segunda-feira, 30 de junho de 2008

uma das "Ultimas vezes"

Se tem uma coisa que eu e a Jé temos em comum, além dos "fishy wines", e da bizarra correria dos nossos quase romances, é a nossa habilidade em dizer: "Nunca mais faço isso", ou "É a ultima vez, eu juro", e essas ser apenas UMA das vezes que dizemos isso.
Nesses ultimos meses então, isso tem se virado um clichê.
E é por isso que eu me pergunto: "Jé, o que acontece conosco?"
Será mal de mulher?
Estamos nós seguindo em frente com nossoas vidinhas felizes, quando de repente, eis que surge - ou no nosso caso re-surge - aquela pedra no meio do caminho, - ou no meu caso um pedregulho enooorme - com aquelas desculpas esfarrapadas e todo aquele bla bla bla pré histórico e tão conhecido.
Conhecemos esse filme, já aconteceu não é mesmo? Talvez os personagens tenham sofrido certas alterações mas continua a ser o mesmo drama ala mexican serie.
Mesmo assim, sabendo de tudo isso, nós paramos, ouvimos todas essas histórinhas de ninar criança, oferecemos um ombro amigo, e quando damos conta, já foi. Caímos de novo no conto do sorriso.
Aquele sabe...? Do sorriso sacana que diz: "Vem que te faço feliz". Aquele sorriso que te promete o mundo esperando que você dê tudo.
Confesse, você já passou por isso. Caiu hoje. Vai cair amanhã de novo.
O fato é que nós mulheres somos assim, fingimos que não acreditamos em horóscopo, embalagem de shampo e muito menos em homem, mas sempre paramos para dar uma olhadinha como quem não quer nada.
Afinal, que mal tem? É a ultima vez que faço isso mesmo.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

As vezes eu ainda me engano ;)

Minha vida amorosa sempre foi uma grande piada; namoro de um mês; ficada de um ano;tapa na cara; bolsada no estomago; arrependimentos constantes e felicidades gritantes; já acordei de madrugada; peguei ônibus e metro lotado só pra visitar o namorado que morava em outro estado; já chorei um final de semana todo sem dormi; por pressentir que meu namoro ia acabar; e acabou e mesmo(hunpf!).

Sempre vivi tudo ao extremo; tanto que chegava a me prejudicar; nunca consegui viver meio termo; então quando achava que não gostava mais; pegava nojo e tinha que terminar; quando decidi mudar; conheci o FULANINHO!

Fulaninho era diferente; homem; maduro decidido; cursava o 4 semestre de engenharia; tinha um sorriso duvidoso e um cabelo a lá Santoro que era um charme só; foram milhares de olhares; dias; até o pedido do telefone; e-mail; casa e tudo que ele quisesse; se eu não tivesse fazia.

Na primeira vez que nos comunicamos; ele mandou 20 e-mails; depois mensagens de celular a noite; conversas diárias na faculdade; uma que a gente até esqueceu da hora; era sempre divertido; os assuntos eram sempre variados; até que um dia nossa primeira saída; um evento cultural e uma balada ao som de matt wertz e NADA; sim ele nem ao menos tentou me beijar;se esfregou em todas as meninas; dançou e bebeu todas; ficou frio e distante; aproveitei a balada; mas não via a hora de dormir e esquecer tudo; a palavra EGO já não existia mais no meu dicionário.

Dia seguinte; ressaca; dor de cabeça; um pouco chateada; entro no MSN e ele vem:

- Jée achei você diferente; distante estranha;
Diferente? Estranha? PQP; vai pro inferno; como educação faz parte da minha vida; falei:
_Adoro você como pessoa; adoro sua companhia; e aquela coisa de ser afim do passado eu nunca fui; afinal não sou afim de pessoas que não conheço; achava você bonitinho e só; não quero que fique um clima chato entende?Então vamos ser apenas bons amigos
A resposta veio depois de 05 minutos;
-tudo bem eu entendo.

Amizade? Esfriou total; conversas nunca mais; um oi básico pelos corredores da faculdade; isso quando não fingíamos que nem nos víamos; esqueci o FULANINHO e fui viver minha vida;alguns e-mails pipocaram dele de corrente no meu e-mail; uma amiga ligou do celular dele me chamando pra sair; nos encontrávamos as vezes no bar da faculdade e ele puxava assunto;mais era algo frio e sem graça sempre; até que ONTEM sim ONTEM; eu tava na porta da faculdade esperando minha digníssima amiga para ver os exames e ele passa; ainda com todo aquele charme blasé; dei um oi de longe; mais o bruto queria mais; mais espetáculo pro circo dele; foi lá e a conversa começou:
ele
_vai no show amanha?
eu
_não vou não; tenho uma festa
ele
_a entendi. eu vou
eu
_ah já assiti o show deles ano passado; é muito bom; apesar deu não gostar do lugar eu ADOREI o show; você vai gostar.
ele
_é; mais vai muito casal e eu to sozinho!

Dei uma risada sarcástica e sumi dali; afinal contra a espécie dele eu já to vacinada OBRIGADA!ah esqueci; o homem maduro e decidido; desapareceu depois de 02 conversas! ;)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Trouble is you middle name.

Essa semana eu e a Jé, falavamos sobre vinhos barato, nos lembrando dos nossos.
Faltando 15 minutos para meia noite, o celular toca, o número não identificado, mas ao atender, não havia como me enganar, afinal ainda ouço as musicas dele pela casa.
Depois de tanto tempo, como eu ainda reconhecia? E o pior, o que ele poderia querer?
E essa mania de ligar em horarios absurdos, não sumia.
Ele diz:
-Re?
Eu fico muda por uns 5 minutos.
-Rê?Tá me ouvindo?
-Oi, estou sim. - logico que eu estava.
-Tudo bem com você?
-Tudo bem. Desculpa, mas aconteceu alguma coisa?
-Não, porque?
-E que faz tempo que a gente não se fala, e de repente você liga, então estou tentando imaginar o motivo.
-Ah!Eu tava mexendo em uns cds aqui, dai encontrei a musica que nós gravamos juntos, e me deu saudade. Só isso.
-Saudade?
-É. Senti saudade de conversar com você, e de todo o resto.
Eu não sabia o que responder, não sabia o que sentir. Nós sempre fomos tão diferentes. Nosso relacionamento tinha sido marcado por borboletas no estomago, coração na boca, e musicas ao pé do ouvido. Era um mar de furia em rosas. Eu falava "a", ele entendia "z", e já estavamos no meio de uma discussão, para 5 minutos depois ele dizer : "nossa você fica linda nervosa", e eu me derreter feito manteiga. Nunca houve nada tao intenso, tão desesperador, tão vivido até a ultima gota. Como falar com ele agora, depois da agitada correria do nosso quase romance?
-Eu tambem sinto saudade de conversar e de todo o resto.
-Sente?
-Sinto.
-Isso é bom.
-Deve ser.
-Eu tambem liguei pra te fazer um convite.
-Ae?
-É. Eu vou tocar em um bar em sorocaba, e queria que você fosse.
-Claro, só me passar o endereço, e o horario.
-Você vai mesmo.
-Vou.
-E você podia fazer uma participação.
-Ah, eu abandonei a carreira, agora só fico na platéia.
-Até lá te convenso.
-Vamos ver.
-Rê, preciso ir. Posso te ligar amanha?
-Pode!
-Beijo, se cuida. Desculpa a demora.
E ele desliga, me deixando sem ação do outro lado.
Ele sempre faz isso. Sempre aparece como se nada tivesse acontecido, e me deixa muda. Logo eu que não sei calar a boca.
A vida ao lado dele sempre foi uma aventura, e nós terminamos do mesmo jeito que começamos. Eu tenho certeza que já vivemos tudo que nos cabia viver, é só que tê-lo por perto, é como abrir um diário antigo. Até a ultima gota, e sem arrependimentos. É sempre bom lembrar dele.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Rebecca Thuller

Rebeca Thuller; é um misto de prazer e sorriso;simpatia e beleza nos conhecemos pelo vinho barato; e eu tenho a total certeza que dele a unica coisa boa que ficou foi ELA; 17 anos e uma fissura por vinhos baratos; ou será saquês?enfim; ele era tudo que eu queria na época; bom moço; bom emprego; bom carro; bom papo; tinha me ganhado pelos olhos puxados e pelo sorriso facil; o primeiro encontro um cinema; altas risadas e um beijo calmo; o segundo um show do capital;uma correria para os ingressos; uma batidinha no carro; um sono ao colo e uma LINDA lua; era sempre assim; cada dia mais apaixonante; cada dia mais bonito o nosso amor; quer dizer o MEU amor; foram varias saidas de escola; um zoologico;uma despedida para uma viagem de fds e até uma ilustre apresentação de uma pseuda namorada para a mãe; cada dia eu estava mais apaixonada; cada dia meus olhos tinha mais a cor do ouro até que um dia; varias ligações não atendidas; varias desculpas; varios trabalhos de faculdade que antes não existiam; hora extra e um sumiço inabalavel;como entender alguem assim? tantos planos? tantas frases? tantas saidas? e depois? NADA? pra que? aonde eu errei? o que eu fiz? hoje eu sei que fiz o CERTO; fiz o que devia; me joguei sem medo; pulei de paraquedas sem pensar se o meu coração aguentava; apostei em alguem que não conhecia; amei sem garantias;joguei seu jogo e fui mais uma; mais quer saber se valeu a pena? é CLARO que valeu; fui sincera; fui feliz; senti aquele sentimento que só quem se entrega de verdade sente; aquele friozinho misturado com felicidade; tudo era lindo pra mim; até o chinelo havaina dele que não combinava com meu salto alto morta era lindo aos sabados no shopping; e o mais importante conheci você; Rebecca thuller; que hoje é minha companheira de bar; de chacara de FDS e de muitas historias; um VIVA aos JAPAS desse Brasil ;)

Viciadas em arrependimentos emocionais.

Eu conheci a Jéssica, por causa de um "fishy wine" ou no portugues claro: "Um vinho barato".
Ou seja, aquele tipo de homem que sempre dá dor de cabeça no dia seguinte.
Desde então, nossos encontros e desencontros foram marcados pela agitada correria dos nossos "quase" romances.
Esse blog trata disso.
Dos encontros e desencontros, das histórias que nos fizeram dar um salto alto mortal e mergulhar de cabeça.
E de todas as vezes que achamos que não aguentariamos, até ver que o fiasco de hoje sempre vira a historia de amanha!!

Entrem e olhem a vontade... espero que gostem.